Nesta madrugada de Sábado, 07 de abril de 2018, eu tive um sonho.
E como em todo sonho, nunca há um começo. Neste meu caso, não lembro claramente de nada, tudo está muito distante agora e para que fluísse mais, tive de pôr Distant de Nuages para ouvir (ironia, não?). Bem, não adiantou muito, nem sei ao certo se o looping dessa música me faz lembrar ou me tornar mais distante do sonho.
Eu lembro de estar caminhando numa especie de 'centro de cidade pacata'. Era uma cidade de 'imensamente pequena' e vintage, com lanchonetes estilo americanas, lojas de chapéus quase sempre fechadas, algumas portas de residências em apartamentos germinados. O que me lembro muito bem, era a coloração do sonho. Deixo aqui explícito que as cores das coisas sempre me são as coisas mais marcantes nos sonhos, não os sons (se bem que para mim pelo menos, nunca ouvi sons em sonhos) ou as imagens em si, mas as cores. Elas remetem o gênero dos meus sonhos, se é um sombrio, ou divertido.
─ Neste caso, assemelho as cores de tudo (repito, TUDO) como o vídeo clipe de Clario - Flaming Hot Cheetos. Me sentia em uma fotografia editada no photoshop sendo colocada várias camadas de psd. Eu a chamo de Cidade Pastel. Me sentia tão bem ali, eu andava pela calçada olhando ao redor, era algo incrível. ─ Lembrando que as cores prevalentes eram o rosa, azul, e o verde-limão (todas claras).
Abandonando esta história de cor; caminhava como se estivesse num museu apreciando obras de arte, noto também alguns acompanhantes, por volta de 5 pessoas. Elas me pareciam amigáveis, creio que fossem colegas conhecidos. Agora eu me sentia em um jogo ou desenho animado (não literalmente, mas o enredo que aquilo seguia era distinto as atuações de tal). Neste meu envolvimento com esses colegas, a proposta era nos separarmos em duplas, e lá havia uma menina, esta mesma usava óculos e tinha um corte de cabelo acima do ombro, roupas bem ladylike e parecia-me tímida o suficiente para entrar em uma paralisia nervosa por estar decidido que ela seria minha dupla.
Ela começava a rir de nervoso, e a medida que começávamos a andar, ela se encolhia ainda mais. Eis que eu sabia exatamente o motivo de sua timidez: uma timidez de quem acaba de estar perto de seu crush. Era estranho saber (como sabia, nem eu sei) que alguém tem um crush em você, e aquela menina estava 'apaixonada' por mim e agora estávamos em dupla para fazer não sei o que, em não sei aonde...
De qualquer forma, ela estava feliz, com o tempo, eu perguntava-lhe coisas aleatórias e supostamente engraçadas (como sempre, Nigo fazendo grandes piadas sem querer), o que fazia-lhe rir.
Assim chegamos em nosso destino: um cabeleireiro ou farmácia, ou loja de cosméticos ou conveniências; a única coisa que lembro é que sua entrada era de vidro, e assim como o resto da cidade, era muito rustica e aconchegante. Eu havia me despedido dela (supostamente, eu havia apenas a acompanhado ao local) e através do vidro (ela dentro e eu fora), acabei por fazer-lhe mais uma piada em relação a números (aquela velha história de você dizer o número 4 e mostrar 3 dedos para a pessoa). ~Ela riu, é o que importa.
E eu concluiu esta etapa como amigas, nos tornamos amigas mas não 'namoradas', por motivos pessoais que só descobri depois.
Eu já 'namorava' um rapaz desconhecido.
Após os acontecimentos muito importantes que não me lembro (eu estou me corroendo aqui para lembrar, pois eu sinto de que são importantíssimos), este meu Namorado aparece. O mais curioso é a insistência de meus olhos não verem seu rosto. Era como se fossem uma câmera que cortasse-o e só filmasse do pescoço para baixo. Não me lembro de quaisquer característica muito relevante em sua aparência, ele era MUITO alto e de pele extremamente pálida. Usava bermuda o que dava para ver suas pernas ainda mais pálidas e uma camisa branca. A gente conversava, mas era uma conversa estranha ─ me fazia sentir-me bem, mas estava prestes a correr e chorar, era agonizante, era platônico, depressivo. Eu nunca namorei, então não sei o que namorados conversam quando estão aleatórios. Mas aquela conversa era tudo isso aí que citei, o pior era que me fazia bem; ─ Quais as características que distingui um relacionalmente normal? Eu não sei, mas de acordo com o sonho:
─ Eramos próximos, mas eu era distante (ou ele achava que eu me distanciava, mas apenas estava de boa no meu cantinho).
─ Era um relacionamento lastimável, tudo por conta de mim.
─ Eu me sentia mal por namorar, me dava tristeza, mas a companhia daquele rapaz era reconfortante, ao mesmo tempo como uma música do Nuages.
─ De acordo com o sonho, ele era muito bonito, o que me fazia rir e dizer "Ha, só em sonho mesmo". Até o momento que sentia que ninguém mais achava-o, só eu.
Ele estava sentado em qualquer coisa (flutuando talvez, não tiro a hipótese) e eu sentada no chão de frente para suas pernas apoiando meus braços eu seus joelhos (era uma cena bem constrangedora se formos pensar, mas leva pro lado inocente), ele sorria para mim (lembrando que eu não conseguia ver seu rosto, mas de algumas forma, eu o via sorrindo vigorosamente, eu apenas o encarava séria, procurando alguma coisa que me fizesse me sentir como me sinto agora). Mas era como se me puxasse de volta para aquela prisão boa e ruim.
Não queria ficar ali com ele, só pensava em sair correndo para um local vazio e chorar. Parecia como se a solidão e a tristeza fossem me fazer me sentir bem (confuso, mas segue aí), mas significavelmente, ele não me deixava "fujir" e eu estava feliz demais com ele.
E aquilo me deixava incomodada.
Incomodada com o que, afinal?!
─ Neste caso, assemelho as cores de tudo (repito, TUDO) como o vídeo clipe de Clario - Flaming Hot Cheetos. Me sentia em uma fotografia editada no photoshop sendo colocada várias camadas de psd. Eu a chamo de Cidade Pastel. Me sentia tão bem ali, eu andava pela calçada olhando ao redor, era algo incrível. ─ Lembrando que as cores prevalentes eram o rosa, azul, e o verde-limão (todas claras).
Ela começava a rir de nervoso, e a medida que começávamos a andar, ela se encolhia ainda mais. Eis que eu sabia exatamente o motivo de sua timidez: uma timidez de quem acaba de estar perto de seu crush. Era estranho saber (como sabia, nem eu sei) que alguém tem um crush em você, e aquela menina estava 'apaixonada' por mim e agora estávamos em dupla para fazer não sei o que, em não sei aonde...
De qualquer forma, ela estava feliz, com o tempo, eu perguntava-lhe coisas aleatórias e supostamente engraçadas (como sempre, Nigo fazendo grandes piadas sem querer), o que fazia-lhe rir.
Assim chegamos em nosso destino: um cabeleireiro ou farmácia, ou loja de cosméticos ou conveniências; a única coisa que lembro é que sua entrada era de vidro, e assim como o resto da cidade, era muito rustica e aconchegante. Eu havia me despedido dela (supostamente, eu havia apenas a acompanhado ao local) e através do vidro (ela dentro e eu fora), acabei por fazer-lhe mais uma piada em relação a números (aquela velha história de você dizer o número 4 e mostrar 3 dedos para a pessoa). ~Ela riu, é o que importa.
E eu concluiu esta etapa como amigas, nos tornamos amigas mas não 'namoradas', por motivos pessoais que só descobri depois.
aquela despedida estilo 'foi bom enquanto durou' |
Após os acontecimentos muito importantes que não me lembro (eu estou me corroendo aqui para lembrar, pois eu sinto de que são importantíssimos), este meu Namorado aparece. O mais curioso é a insistência de meus olhos não verem seu rosto. Era como se fossem uma câmera que cortasse-o e só filmasse do pescoço para baixo. Não me lembro de quaisquer característica muito relevante em sua aparência, ele era MUITO alto e de pele extremamente pálida. Usava bermuda o que dava para ver suas pernas ainda mais pálidas e uma camisa branca. A gente conversava, mas era uma conversa estranha ─ me fazia sentir-me bem, mas estava prestes a correr e chorar, era agonizante, era platônico, depressivo. Eu nunca namorei, então não sei o que namorados conversam quando estão aleatórios. Mas aquela conversa era tudo isso aí que citei, o pior era que me fazia bem; ─ Quais as características que distingui um relacionalmente normal? Eu não sei, mas de acordo com o sonho:
─ Eramos próximos, mas eu era distante (ou ele achava que eu me distanciava, mas apenas estava de boa no meu cantinho).
─ Era um relacionamento lastimável, tudo por conta de mim.
─ Eu me sentia mal por namorar, me dava tristeza, mas a companhia daquele rapaz era reconfortante, ao mesmo tempo como uma música do Nuages.
─ De acordo com o sonho, ele era muito bonito, o que me fazia rir e dizer "Ha, só em sonho mesmo". Até o momento que sentia que ninguém mais achava-o, só eu.
Ele estava sentado em qualquer coisa (flutuando talvez, não tiro a hipótese) e eu sentada no chão de frente para suas pernas apoiando meus braços eu seus joelhos (era uma cena bem constrangedora se formos pensar, mas leva pro lado inocente), ele sorria para mim (lembrando que eu não conseguia ver seu rosto, mas de algumas forma, eu o via sorrindo vigorosamente, eu apenas o encarava séria, procurando alguma coisa que me fizesse me sentir como me sinto agora). Mas era como se me puxasse de volta para aquela prisão boa e ruim.
Não queria ficar ali com ele, só pensava em sair correndo para um local vazio e chorar. Parecia como se a solidão e a tristeza fossem me fazer me sentir bem (confuso, mas segue aí), mas significavelmente, ele não me deixava "fujir" e eu estava feliz demais com ele.
E aquilo me deixava incomodada.
Incomodada com o que, afinal?!
eu acordando e me perguntando q poha aconteceu |
(Um século depois) Acho que você se sentia de forma ruim por causa de algo que aconteceu no passado (nos acontecimentos que você tinha esquecido) que te fazia, mesmo que confortável com ele, sentir que não devia, ou pode ser que aquela sua versão do sonho estava passando por depressão ou por algum trauma.
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